terça-feira, 11 de março de 2008

Para sempre, talvez



Na segunda fomos ao cinema. Sem estar a contar, aproveitando uma pausa de algumas horas. Almoçámos e decidimos.
Gosto de comédias românticas, aliás gosto de quase todo o tipo de filmes. Não vejo muito cinema dito alternativo, procuro apenas passar uma hora divertida, sem pensar muito. A escolha recaiu no « Definitely, maybe» de Adam Brooks, que tinha estreado há pouco mais de uma semana.

O protagonista é Will, um pai que está prestes a divorciar-se. Um dia, em casa com a pequena filha, Maya, esta pergunta-lhe como é que conheceu a mãe e como se apaixonaram. Inicialmente, o pai fica reticente, mas decide propor um desafio à filha: contar-lhe toda a história do seu relacionamento com a mãe e com outras duas namoradas, usando nomes falsos, tendo Maya de descobrir qual das mulheres descritas será a mãe. As três mulheres: Emily, April e Summer - têm personalidades distintas, mas são igualmente atraentes. Emily é a namorada do tempo do liceu, cheia de receios perante as ambições políticas de Will e a mudança dele para Nova Iorque. April é uma inconformista. Não acredita em promessas eleitorais e contenta-se com as soluções fáceis da vida. Summer é uma livre de espírito,ambiciosa jornalista, que ser relaciona com um professor muito mais velho. O final ensina-nos uma importante lição sobre a fugacidade das coisas e as oportunidades que surgem quando menos percebemos.
Não consegui adivinhar quem era a mãe, mas acertei em cheio na dona do coração de Will. Filme fantástico, comovente, leve, que me fez imaginar momentos com a minha filha, quando ela for mais velha, sobretudo no que toca à relação com o pai.

4 comentários:

sandra.am.silva disse...

Olá!
Parece ser tão giro esse filme!
Nós não vamos ao cinema desde que o Afonso nasceu... agora só em dvd.
E já tenho uma lista enorme de filmes a ver, mas vou juntar mais esse!
Beijinhos!

Sandra

P.S. Vim cá para te falar sobre o post anterior. No Domingo vi um documentário na BBC sobre a escola na China. Lembrei-me de ti!Falavam no interesse e vontade que os alunos tem, e é completamente diferente daqui. Talvez porque as oportunidades não chegam a todos, aqueles alunos da escola secundária acabam por competir pelas melhores notas, pois só assim serão aceites nas universidades. A escola secundária é para miúdos dos 15 aos 18, e é nesses anos que os Chinesinhos dão tudo por tudo por "um lugar ao sol", porque a universidade está reservada apenas aos melhores. A escola começa às 08H00, param para almoçar e depois a tarde de aulas acaba às 22H30.
Era tão rico o documentário, tão cheio de informação, gostei mesmo!

Cakuxa disse...

Olá querida amiga!

Já não me lembro da ultima vez que fomos ao cinema, está sempre nos nossos planos mas depois acaba por ser adiado ou por isto ou por aquilo, enfim!

Faz muito bem uma escapadela destas de vez em quando e quando o filme é bom, melhor ainda!

Um grande beijinho
Cakuxa

Cláudia, Pimpo e Pimpa disse...

Agora fiquei curiosa!
Bjs Cláudia

kel disse...

olá! descobri-te num blog vizinho e gostei muito do que li, principalmente do teu pot anterior. Não sou professora, tenho uma profissão onde também não estou em muito melhor situação (asistente social), mas estou muito solidaria com os professores. Acho uma grande injustiça tudo o que se está a passar e mais, temo bastante pela minha filha e pelo nosso pais. Vejo que os miudos estão cada vez piores e como tu dizes e bem não sei onde isto vai parar, qualquer dia nem escrever sabem, nem fazer trocos qt mais! Eta que país!
Qt ao filme, fiquei com vontade de ir ver.
beijokas e parabéns por teres tido a coragem de escolher uma profissão tão bonita mas tão dificil e pouco valorizada.