quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Dos filhos preferidos

Sobre o tema, tenho lido muitos comentários, sobretudo respeitantes ao artigo que veio na Visão há umas semanas atrás. Uns que assumem que, de facto, têm um filho preferido (!) ou que foram ou não filhos preferidos de alguém no passado; outros, revoltados, mostram-se absolutamente chocados com o facto de um pai poder amar mais um filho do que outro.
Quando eu era pequenina, achava que a minha mãe preferia a minha irmã mais nova. E isto apesar de os afetos serem os mesmos, os mimos e as oportunidades serem idênticos. Hoje percebo por que razão eu era mais ralhada e era quem apanhava mais: porque fui a criança/adolescente mais rebelde e mais desafiadora.
Hoje sou mãe de apenas uma filha. Não poderia gostar mais dela do que gosto. A forma como a amo é certamente a forma mais forte de se gostar de alguém. É tão profundo este sentimento, tão visceral, tão inexplicável... E se eu tivesse outro filho? Amá-lo-ia menos? Esquecer-me-ia deste amor que agora nutro e substitui-lo-ia pelo amor de outro ser pequenino? De certeza que não. Por isso creio que nunca teria um filho preferido. Com certeza não nego que poderia sentir um ou outro ponto em comum com um ou outro, mas preferir, gostar mais, privilegiar, acho que não. No fundo é como tudo na vida. Tal como eu não consigo decidir se gosto mais da minha mãe ou do meu pai. Há inúmeras coisas que gosto neles, outras que nem por isso (porque todos temos o nosso lado lunar), mas nunca poderia escolher um deles, se essa imposição me fosse feita. Continuo a crer naquela velha permissa que afirma que o nosso coração é elástico e que nele cabe muita gente... Pode ter prateleiras reservadas para pais, para filhos, para amigos, mas quem lá reside está em pé de igualdade.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Poupança,marcas brancas e amaciador



(imagem retirada da net)



Se há palavra que simboliza este novo ano cá em casa é «poupança». Se os cortes previstos nos subsídios se multiplicam aqui por dois, é necessário fazer alguns reajustes e pensar duas vezes na altura de gastar dinheiro no hipermercado.

Uma das formas de poupar alguns euros em cada ida às compras é apostar nas marcas brancas, algumas das quais tão boas ou melhores do que as marcas convencionais. Uma das compras acertadas que descobri há pouco tempo foi o amaciador de roupa do Pingo Doce, o Ultra Pro Lavanda e Camomila. Já tinha experimentado várias marcas, mas nunca ficava realmente satisfeita com os resultados, porque, depois de seca, a roupa ficava sem aquele cheirinho agradável. Esta marca alia a maciez com que os tecidos ficam, a um cheiro suave, perfumado, a lavado. E o preço é muito económico (cerca de dois euros e pouco), pois o amaciador é concentrado e dá para muitas dezenas de lavagens. Nota-se a diferença logo ao tirar a roupa da máquina. Magnífico! Aqui fica a dica, para quem não conhece.
E vocês? Que produtos brancos recomendam?

domingo, 1 de janeiro de 2012

Balanço de 2011

Há um ano, mais coisa menos coisa, eram estes os desejos que me propunha a lutar para o ano de 2011. Vejamos o que foi cumprido ou não...

- recuperar o peso anterior à gravidez; (no comments, please!Neste momento pareço-me com a vaquinha do presépio em dias de abundança... if you know what I mean...)
- aproveitar melhor o meu tempo, controlando mais o que gasto em frente ao computador; - passei demasiadas horas no FB, mas este último mês de dezembro afastei-me praticamente
- continuar a bloggar; FEITO
- investir numa alimentação mais cuidada e equilibrada;(ler comentário 1...)
- fazer exercício físico; (cof, cof)
- experimentar as vantagens da depilação definitiva;Não cheguei a experimentar...
- cuidar mais e melhor de mim; Sem comentários...
- ir ao teatro mais frequentemente; Não fui uma única vez.
- fazer um total makeover no meu quarto; FEITO
- investir mais nas amizades profundas que tenho, que, em virtude do bulício do dia-a-dia, são muitas das vezes descuradas; -melhorei ligeiramente, mas ainda há um caminho muito longo a percorrer...
- apostar "no que ainda não foi feito"; em realização
- resolver questão pendente com a editora dos meus livros; Não fiz
- conhecer mais uma capital europeia; Não fiz e agora, com os cortes da Troika, não me parece mesmo exequível...
- ler mais; Melhorou
- fazer escapadinhas românticas, pelo menos, de três em três meses (4 x no ano); Fiz duas, mas ainda com a pequenota...
- ir a um spa; Nop
- aprender uma língua nova (espanhol ou italiano);Nop
- ter mais um filho; Nop
- fazer madeixas louras no cabelo;FEITO
- combinar jantarada só de amigas no dia dos meus 40 anos e dançar toda a noite; Não fiz

Dá para notar que tenho sido persistente na busca dos meus objetivos? Em 2012 mantenho as mesmas metas... não faz sentido mudar se houve tanto que (ainda) não realizei!